MP denuncia Kel Ferreti e mais sete pessoas na Operação Trapaça

Redação

O Ministério Público de Alagoas (MPAL), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf), denunciou oito pessoas no âmbito da Operação Trapaça, que investiga uma organização criminosa voltada a fraudes estruturadas, exploração de jogos de azar on-line, lavagem de dinheiro e manipulação de rifas nas redes sociais. A denúncia foi oferecida no último dia 9 de junho.

Entre os alvos está o influenciador digital Kel Ferreti, que teve a prisão mantida e foi transferido ao sistema prisional. O grupo, segundo o MP, atuava na promoção do jogo ilegal “Fortune Tiger”, conhecido como “jogo do tigrinho”, além de rifas supostamente manipuladas para favorecer membros da organização criminosa.

De acordo com o promotor de Justiça Cyro Blatter, o esquema prometia prêmios para atrair vítimas, mas operava de forma fraudulenta. A liderança da Orcrim seria de um ex-policial militar que ostentava vida de luxo nas redes sociais. A denúncia também aponta o uso de “laranjas” para ocultar bens e fraudes bancárias.

As penas solicitadas para os réus somam 254 anos e 7 meses de prisão — sendo 77 anos e 5 meses para o líder do grupo. A Operação Trapaça foi deflagrada em dezembro de 2024 e envolveu vários órgãos de segurança e controle fiscal do Estado.