Petróleo sobe 8% após ataques de Israel ao Irã e gera alerta

14 de junho de 2025 às 06:52
Mundo

Reprodução/redes sociais Ataque israelense ao Irã aconteceu na noite desta quinta (12)

iG

Os preços do petróleo aumentaram cerca de 8% após a série de ataques aéreos de Israel contra instalações nucleares e militares do Irã. Em retaliação ao ataque, o Irã lançou mais de 100 drones em direção a Israel, de acordo com as Forças de Defesa israelenses. 

O chefe da Guarda Revolucionária e o chefe das Forças Armadas do Irã teriam sido mortos nos ataques, que tiveram objetivo de desarticular os programas nucleares  iranianos. Teerã prometeu responder ao ataque.

Tensão no Oriente Médio

A escalada de tensões no Oriente Médio deixou o mercado apreensivo para uma possível crise global de energia, fazendo o preço do petróleo disparar.

O barril do petróleo Brent , referência global, subiu 8 ,28% e chegou a US$ 75,10 (R$ 416,35), enquanto o WTI, referência americana, teve aumento de 8,69 %, a US$ 73,95 (R$ 409,97), de acordo com dados do InfoMoney .

Especialistas alertam para o risco de uma escalada militar envolvendo não apenas Israel e Irã, mas também alvos e interesses dos Estados Unidos na região.

Israel declarou estado especial de emergência, prevendo possíveis ataques com drones e mísseis como resposta do Irã. O governo estadunidense negou participação no ataque.

Morte de líderes iranianos no ataque

As Forças de Defesa de Israel (IDF) realizaram um ataque no Irã na madrugada de sexta-feira (13), noite de quinta-feira (12) no horário de Brasília. O bombardeio teve como alvo bases militares e nucleares iranianas.

A TV estatal do Irã disse que o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e o chefe das Forças Armadas do país, Mohammad Bagheri, morreram nos ataques. Dois cientistas nucleares também foram mortos.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o programa nuclear iraniano é uma ameaça para Israel. Segundo avaliação das IDF, o Irã possui quantidade suficiente de urânio enriquecido para fabricar diversas bombas nucleares em poucos dias, o que justificaria a ação preventiva.

Fontes do Exército disseram ao The Times of Israel que a ação contra o Irã deve durar "vários dias", e que "ao final da operação, não haverá mais ameaça nuclear".

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