CBF: Samir Xaud tem apoio de 22 federações e inviabiliza oposição

17 de maio de 2025 às 08:19
Brasil

Foto: Reprodução

UOL

Samir Xaud, da Federação de Roraima, já conta com apoio de pelo menos 22 federações estaduais para sua chapa para presidência da CBF. Com isso, ele inviabiliza a inscrição de qualquer chapa de oposição - Reinaldo Carneiro Bastos, da Federação Paulista, cogitava chapa.

Está marcada uma eleição da CBF para o dia 25 para definir o substituto de Ednaldo Rodrigues, que foi afastado da entidade por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

A candidatura de Samir foi construída em cima de manifesto da maioria de 19 federações que abandonaram Ednaldo.

A partir de então, começaram a juntar assinaturas e já têm o total de 22, segundo apurou o UOL. Isso inclui as entidades da Bahia e do Espírito Santo, maiores aliados de Ednaldo.

Pela regra do estatuto da CBF, na versão antiga que voltou a ser válida, são necessárias 8 federações estaduais e cinco clubes para inscrever uma chapa.

Como são 27 federações, fica inviável que outra chapa seja inscrita.

Segundo aliados da chapa, já existem pelo menos cinco assinaturas de clubes para confirmar a candidatura.

As candidaturas serão inscritas a partir de domingo até terça-feira.

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Segundo relato de um dos dirigentes de federação ao UOL, um argumento para tentar catapultar Samir é que ele é jovem (41 anos) e tem liderança suficiente para levar as ideias dessas federações adiante.

Samir e o contrato com a CBF

A empresa de serviços médicos de Samir Xaud já teve contrato com a CBF, na gestão Ednaldo.

Em dezembro 2021, a Sax Serviços foi contratada para atuar em Boa Vista, capital de Roraima, prestando serviço à CBF de atendimento aos jogadores de clubes locais.

O contrato previa pagamento de R$ 30 mil por mês.

A empresa de Samir deveria realizar exames, serviços ambulatoriais e até mesmo cirurgias, caso fosse necessário.

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O contrato entre Samir e a CBF chegou a entrar em uma briga política recente que também foi parar na Justiça.

Então vice-presidente da CBF, Gustavo Feijó citou esse contrato em uma das ações por meio das quais tentou derrubar Ednaldo.

Feijó argumentou na época que o contrato seria vedado pela Lei Pelé e Estatuto do Torcedor, pela ligação próxima a um presidente de federação estadual, membro da assembleia geral da CBF.

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