As 10 igrejas evangélicas que mais crescem no Brasil em 2025
Fuxico Gospel
O crescimento das igrejas evangélicas no Brasil é um fenômeno constante há décadas. Em 2025, esse movimento se intensifica com a expansão de grandes denominações e o surgimento de novas estratégias de evangelização, engajamento digital e inserção social.
O cenário revela não apenas o aumento no número de templos e fiéis, mas uma transformação profunda na forma como as igrejas dialogam com a sociedade e utilizam a tecnologia a seu favor.
De acordo com levantamentos de institutos especializados em religião, além de dados do Censo Demográfico e registros das juntas convencionais, algumas igrejas despontam como as que mais têm crescido no país em número de membros, alcance territorial e relevância midiática.
As igrejas que mais se destacam em 2025
1. Assembleia de Deus
Com centenas de ramificações nacionais e regionais, a Assembleia de Deus segue como a maior denominação evangélica do Brasil. Seu crescimento é sustentado pela capilaridade, tradição pentecostal e forte presença nos interiores do país.
2. Congregação Cristã no Brasil
Apesar de mais discreta na mídia, a Congregação mantém um crescimento orgânico e robusto, especialmente em regiões onde a liturgia tradicional ainda tem forte apelo.
3. Igreja Universal do Reino de Deus
Sob a liderança do bispo Edir Macedo, a Universal continua expandindo seus templos e investindo massivamente em comunicação, especialmente via televisão e redes sociais.
4. Igreja Mundial do Poder de Deus
Fundada por Valdemiro Santiago, a igreja cresce com base em campanhas de cura e fé, atraindo multidões em grandes eventos e mantendo ritmo acelerado de expansão.
5. Igreja do Evangelho Quadrangular
Presente em todo o território nacional, a Quadrangular fortaleceu sua imagem junto ao público jovem e investe em redes sociais, música e discipulado digital.
6. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Com foco em educação, saúde e evangelismo sistemático, os adventistas mantêm uma taxa constante de crescimento, especialmente entre públicos urbanos e escolarizados.
7. Igreja Batista da Lagoinha
Originária de Belo Horizonte, a Lagoinha expandiu-se para várias capitais com ministérios contemporâneos e forte apelo musical, especialmente após o sucesso do Diante do Trono.
8. Igreja Internacional da Graça de Deus
A igreja de R. R. Soares segue firme em seu crescimento, impulsionada por programas de TV e rádio, além de ações de evangelismo popular.
9. Igreja Sara Nossa Terra
Com linguagem jovem, forte presença nas universidades e estrutura baseada em células, a Sara Nossa Terra continua a se expandir, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste.
10. Igreja Batista Central
Conhecida por sua abordagem acolhedora, foco em discipulado e projetos sociais, a Batista Central tem crescido em centros urbanos e atraído famílias de classe média.
Fatores que impulsionam o crescimento
O crescimento das igrejas evangélicas em 2025 pode ser explicado por um conjunto de fatores sociais, tecnológicos e estratégicos. A urbanização acelerada e a migração para centros metropolitanos ampliaram a busca por comunidade, apoio emocional e pertencimento — funções sociais frequentemente assumidas pelas igrejas.
Além disso, o uso da mídia — especialmente redes sociais e transmissões ao vivo — tornou-se uma das maiores ferramentas de expansão. Igrejas que souberam adaptar seus cultos ao ambiente digital durante a pandemia consolidaram esses canais como parte de sua rotina evangelística.
Outro elemento importante é o investimento em ações sociais. Muitas das igrejas que mais crescem hoje mantêm programas de assistência alimentar, reabilitação, apoio jurídico e educação complementar, estreitando vínculos com as comunidades locais.
Por fim, lideranças carismáticas e treinadas em comunicação pública continuam a exercer influência sobre a decisão dos fiéis. A imagem dos líderes, suas falas, posturas e posicionamentos são centrais na fidelização do público e na atração de novos membros.
A tendência de descentralização e inovação
O crescimento em 2025 não ocorre apenas pelas grandes denominações. Pequenas igrejas independentes também têm demonstrado expansão acelerada, sobretudo quando associadas a formatos de culto mais dinâmicos, liberdade litúrgica e presença digital ativa.
A descentralização das lideranças e a valorização da experiência comunitária em pequenos grupos também são tendências que marcam essa nova fase do evangelicalismo brasileiro. Pastores e plantadores de igrejas têm adotado métodos mais informais de discipulado, alcançando públicos antes distantes do ambiente tradicional de culto.
O mapa das igrejas evangélicas no Brasil segue em transformação. As que mais crescem em 2025 não apenas expandem fisicamente, mas se reinventam continuamente para permanecerem relevantes. A combinação entre tradição e inovação, carisma e estratégia, tem sido o diferencial das denominações que lideram essa nova fase da fé evangélica brasileira.
Se o ritmo atual se mantiver, o Brasil deverá consolidar-se ainda mais como um dos maiores centros do protestantismo no mundo nas próximas décadas.