"Vá pra baixa da égua, chega de hino worship", diz pastor no Gideões

07 de maio de 2025 às 07:03
Gospel

Fuxico Gospel

O pastor Ângelo Galvão causou polêmica durante sua participação no Congresso Gideões Missionários da Última Hora, realizado no sábado, 3 de abril. Ao concluir sua pregação, Galvão convidou a cantora Sara Evelyn para ministrar um louvor, mas a situação tomou um rumo inesperado.

Assim que Sara começou a cantar, o pastor a interrompeu e solicitou a troca da música, pedindo que ela entoasse o clássico pentecostal “Vem Senhor”, amplamente conhecido nos círculos assembleianos. No entanto, o que mais chamou atenção foi o tom adotado por Galvão ao justificar seu pedido.

Em meio à empolgação da plateia, ele disparou críticas contundentes ao estilo worship, muito difundido nas igrejas evangélicas nos últimos anos.

“Eu quero pentecoste. Chega desse negócio de mamão com açúcar, chega desse negócio de hino worship. Gideões não é hino worship, Gideões é hino de fogo. Vá pra baixa da égua, eu quero fogo rapaz”, exclamou, arrancando reações exaltadas da multidão.

A expressão nordestina usada pelo pastor — “vai pra baixa da égua” — gerou desconforto em parte do público. Embora não seja considerada um palavrão, é comumente empregada de forma rude, como uma repreensão ou desprezo, geralmente significando que alguém deve se afastar.

O vídeo do momento viralizou rapidamente nas redes sociais e provocou intenso debate. Enquanto alguns fiéis aplaudiram a defesa do estilo tradicional de louvor pentecostal, outros consideraram desrespeitosa a forma como a cantora foi interrompida e a crítica ao worship — estilo que, para muitos, também cumpre o papel de adoração a Deus.

A edição de 2025 do Congresso já vinha sendo marcada por controvérsias, incluindo o impedimento do jovem pregador Miguel Oliveira de subir ao altar e as reclamações sobre apelos excessivos por ofertas.

O próprio deputado e pastor Marco Feliciano esteve presente na mesma noite e usou seu tempo no púlpito para sair em defesa de Miguel, classificando os ataques contra o adolescente como injustos e desproporcionais.

Até o momento, nem o pastor Ângelo Galvão, nem a organização do Gideões ou a cantora Sara Evelyn se pronunciaram oficialmente sobre o episódio.

O caso levanta uma discussão antiga dentro do meio evangélico: até que ponto a forma importa mais do que o conteúdo na adoração? Para muitos internautas, a centralidade deve estar em Cristo, independentemente do ritmo ou estilo musical.

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