Luciano Hang desabafa e faz críticas a Bolsonaro

10 de fevereiro de 2025 às 08:35
Brasil

Foto: Reprodução

Metropoles

O empresário Luciano Hang, 62 anos, é conhecido pelo êxito no ramo dos negócios e por ser um dos principais apoiadores públicos de Bolsonaro, a quem doou R$ 1 milhão para a última campanha à Presidência. Nos últimos dias, porém, o autointitulado “Véio da Havan” demonstrou insatisfação com o ex-presidente, a quem dirigiu críticas.

Em conversas reservadas, Luciano Hang adotou tom de desabafo ao se referir a Bolsonaro. O empresário disse que o ex-presidente pensaria primeiro nele próprio e na família, deixando aliados relevantes em segundo plano. Para Hang, exemplo disso seria a escolha de um dos filhos para disputar a Presidência — atualmente inelegível, Bolsonaro estuda lançar Eduardo ou Flávio em 2026.

A pessoas próximas, Luciano Hang opinou que Bolsonaro deveria apoiar ao Planalto um nome conservador de fora da família. Um dos mencionados é Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná reeleito com 69% dos votos. O grupo de Bolsonaro, por sua vez, costuma sustentar que o ex-presidente já amargou múltiplas traições na política e que, por isso, o fator DNA ganhou importância.

Luciano Hang também afirmou a aliados ter “dado o sangue” por Bolsonaro, que, contudo, teria se mostrado ausente nos últimos meses. 

As reclamações direcionadas a Bolsonaro foram externas por Luciano Hang a interlocutores dias antes de o empresário se internar para um procedimento de cateterismo no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, na última quinta-feira (6/2).

Após a cirurgia, o empresário enviou uma mensagem a seus seguidores: “Eu sempre fui muito preocupado e faço consultas regularmente. Quando você descobre o problema cedo, é muito mais fácil de tratar e resolver. O aprendizado que fica é: cuide da saúde”.

Os cotados de Bolsonaro

Além de Eduardo e Flávio, Jair Bolsonaro tem citado, com grau a menos de empolgação, Tarcísio, Caiado e o próprio Ratinho Júnior como alternativas viáveis para a Presidência em 2026. Nessas conversas reservadas, o ex-mandatário descarta lançar o nome de Michelle ao Planalto e revela que o foco dela é, na verdade, concorrer ao Senado pelo Distrito Federal.

O “plano A” de Bolsonaro, contudo, é ele próprio disputar a Presidência. Para isso, aposta que reverterá a sua inelegibilidade no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano que vem, quando a composição da Corte lhe será mais favorável.

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