Café e torta por R$ 80, hambúrguer por R$ 90: por que a Argentina ficou tão cara para os brasileiros?

06 de fevereiro de 2025 às 08:09
Mundo

Foto: Reprodução

g1

Durante o ano de 2023, vídeos de turistas brasileiros se tornaram populares, mostrando como era possível consumir muito gastando pouco na Argentina. Cortes nobres de carne, vinhos de alta gama e doces típicos tinham preços baixíssimos.

Era uma festa, em que era possível comer muito bem com preços muito melhores do que no Brasil. Uma refeição clássica portenha — com entrada, prato principal e sobremesa — chegava a custar menos que R$ 100.

Um ano depois, a farra acabou. Os ajustes econômicos promovidos pelo presidente Javier Milei tornaram a Argentina mais cara em dólares. E o dólar também ficou mais caro no Brasil.

Quem se atreve a pedir agora o mesmo menu de 2023 não pagará menos que o dobro.

g1 foi a Buenos Aires para entender como a dinâmica de preços mudou tanto de um ano para outro, e por que viajar para a Argentina deixou de ser um oásis de ostentação para os brasileiros.

Por que a Argentina está tão cara?

No aniversário de um ano de gestão de Javier Milei, o g1 foi à capital da Argentina para entender como as mudanças na economia mudaram a vida de analistas, trabalhadores, empreendedores, empresários e estudantes que vivem no país.

Logo nos primeiros dias, o presidente colocou em prática sua principal proposta de campanha, o “Plano Motosserra”, com cortes de todos os tipos: de gastos, de normas burocráticas e de tudo que Milei via como intervenção excessiva do estado no dia a dia.

A ideia com tudo isso era reduzir os gastos do governo, liberalizar a economia, aumentar a entrada de dólares no país e fortalecer a confiança no futuro da Argentina. Na reportagem publicada em dezembro, é possível entender toda a trajetória da economia argentina em 2024.

Por mais dolorosas que sejam as medidas, parte dos argentinos parece considerar que esse é um caminho necessário, enquanto outros têm menos esperanças. O consenso é que o custo de vida aumentou.

Se os preços afetam o dia a dia do argentino, não poderia ser diferente para os viajantes. A reportagem encontrou os seguintes valores:

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