Tragédia por ciúmes: jovem persegue, atropela e mata namorado e amiga em SP; entenda o caso
Por Francês News
Um crime chocante, motivado por ciúmes, terminou com duas mortes na Zona Sul de São Paulo. Geovanna Proque da Silva, de 21 anos, está presa preventivamente após perseguir de carro, atropelar e matar o próprio namorado, Raphael Canuto da Silva (21), e uma amiga dele, Joyce Correa da Silva (19), na madrugada do último domingo (28). A polícia descarta qualquer hipótese de acidente.
Tudo começou durante um churrasco na casa do rapaz, no bairro Campo Limpo. Geovanna, que não estava no local, começou a enviar mensagens agressivas questionando a presença de outras mulheres. Após uma discussão, Raphael saiu de moto dando carona a Joyce. Foi quando, segundo testemunhas e a polícia, Geovanna partiu em uma perseguição de carro em alta velocidade, colidindo intencionalmente contra a traseira da moto. O impacto foi tão violento que arremessou as vítimas a cerca de 30 metros, causando a morte instantânea.
A Delegacia de Polícia do 37º DP (Campo Limpo) lidera as investigações. As conclusões iniciais são contundentes: a polícia afirma que ficou claro o "dolo direto de matar". Geovanna foi indiciada por homicídio doloso duplamente qualificado — por motivo fútil (ciúmes infundados) e uso de emboscada —, além de lesão corporal (um homem na calçada também foi atingido). Ela se manteve em silêncio durante o interrogatório.
O inquérito reúne provas digitais graves. Pouco antes do crime, Geovanna enviou mensagens de WhatsApp a uma pessoa no churrasco com ameaças explícitas. Em uma delas, escreveu: "ou você resolve ou eu resolvo". Em outra, ameaçou: "vou quebrar ele e tudo que tem aí". As mensagens reforçam a tese da polícia de um crime premeditado.
Geovanna é estudante universitária e namorava a vítima há cerca de um mês. Após o atropelamento, ela fugiu, passou mal e foi resgatada pela PM em uma rua próxima, onde moradores ameaçavam linchá-la. Agora, presa preventivamente, aguarda os desdobramentos legais. A polícia aguarda exames toxicológicos (ela disse usar antidepressivos) e continua ouvindo testemunhas, incluindo a madrasta que a acompanhava antes do crime. O caso será em breve encaminhado ao Ministério Público para a denúncia formal.