Caso da “maleta de propina” em Murici completa um mês sem explicações públicas
Por Redação
Um mês após o flagrante da Polícia Federal na Prefeitura de Murici, no interior de Alagoas, o episódio conhecido como o da “maleta de propina” permanece cercado por silêncio e questionamentos. A operação ocorreu em 13 de novembro e, até agora, não houve manifestação pública das principais lideranças políticas ligadas à administração municipal.
Durante a ação, a Polícia Federal apreendeu uma sacola contendo R$ 270 mil em espécie. O valor foi classificado pelos investigadores como dinheiro de origem ilícita, com indícios de pagamento de propina, conforme informações divulgadas à época.
Apesar da repercussão do caso, seguem sem resposta perguntas centrais da investigação, especialmente sobre quem seria o destinatário final do montante apreendido e qual a extensão do esquema sob apuração. Até o momento, os detalhes oficiais permanecem restritos ao inquérito em curso.
Outro ponto que chama atenção é a ausência de posicionamento da família Calheiros, grupo político que governa Murici há décadas e ao qual pertence o atual prefeito. Nenhum pronunciamento público foi feito para esclarecer o episódio ou comentar o andamento das investigações.
Enquanto a apuração segue sob responsabilidade da Polícia Federal, o caso completa um mês sem esclarecimentos à população, ampliando o clima de expectativa e cobrando respostas sobre responsabilidades e possíveis desdobramentos judiciais.