Confira 5 hábitos que prejudicam sua saúde mental e você não percebe
Por Francês News
Na correria da vida moderna, diversos fatores podem minar a saúde mental de forma sorrateira, passando despercebidos na rotina. É o que alerta o psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento. O profissional ressalta que, além de componentes genéticos, transtornos como ansiedade e depressão são fortemente influenciados por hábitos cotidianos, muitas vezes adotados de forma inconsciente quanto às suas consequências. Pensando nisso, o especialista listou cinco comportamentos comuns que agem como vilões ocultos do bem-estar psicológico.
Em primeiro lugar, o excesso de celular figura como um dos principais catalisadores de doenças mentais na atualidade. O hábito, especialmente quando vira um vício, estimula a ansiedade. O problema se intensifica com o uso desmedido de redes sociais, criando uma comparação constante e uma sensação de inadequação.
O segundo ponto crítico é dormir mal. Noites de sono insuficiente, insônia e a privação crônica de repouso não são apenas sintomas, mas também agravantes potentes de quadros de ansiedade e depressão, podendo gerar sérias consequências físicas e psicológicas.
Outro hábito danoso é o perfeccionismo extremo. Embora a busca por excelência possa ser positiva em certo nível, quando se torna uma obsessão, gera estresse crônico. A frustração por não atingir um padrão inalcançável de "perfeição" se torna uma fonte constante de ansiedade e desgaste emocional.
O consumo excessivo de álcool e drogas também tem relação direta com a saúde mental. Segundo o psiquiatra, o uso dessas substâncias está intimamente ligado ao desenvolvimento e à progressão de diversos transtornos, atuando frequentemente como seu principal gatilho inicial.
Por fim, o médico destaca o perigo de reprimir sentimentos. A prática cultural de "engolir o choro", negar emoções ou se forçar a parecer sempre forte é altamente prejudicial. Essa repressão acaba se acumulando e, em algum momento, pode emergir na forma de um sério problema de saúde mental. A recomendação é sempre buscar expressar as emoções de forma saudável e, quando necessário, procurar a ajuda de um profissional para aprender a direcioná-las.