Serial killer de Maceió é condenado a quase 25 anos de prisão por assassinato brutal de mãe e ataque a criança

13 de novembro de 2025 às 15:08
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Foto: reprodução

Por Redação 

O novo julgamento de Albino dos Santos Lima, o “serial killer de Maceió”, terminou nesta quinta-feira (13) com mais uma condenação: 24 anos, 11 meses e 8 dias de prisão pelo assassinato de Beatriz Henrique da Silva e pelas lesões corporais causadas ao filho dela, de apenas quatro anos. Com a nova pena, Albino já soma 150 anos de prisão.

A sessão aconteceu no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, em Maceió, e foi marcada por novas falas desconexas do réu. Albino afirmou que teria agido “por ordem do Arcanjo Miguel” e tentou justificar os crimes com supostos distúrbios mentais, argumento já rejeitado pela Justiça.

Em tom confuso, o condenado alegou não se recordar do crime e chegou a atacar a memória da vítima, dizendo falsamente que ela teria envolvimento com o tráfico de drogas — uma versão já descartada pela Polícia Civil e pelo Judiciário.

Durante o júri, o promotor Antônio Vilas Boas classificou os crimes como um “enredo de terror que parece não ter fim”, ressaltando a frieza e premeditação com que Albino escolhia e executava suas vítimas. “Ele estuda, planeja e atira sempre na cabeça. É um padrão de execução”, afirmou.

Beatriz foi assassinada enquanto dormia, em 15 de dezembro de 2023, na Rua Cabo Reis, bairro Ponta Grossa. O criminoso invadiu a residência, atirou na vítima e também feriu o filho dela, que sobreviveu.

O caso reforça o histórico de violência do réu, que já foi condenado por 18 homicídios e seis tentativas de assassinato. Considerado um dos cinco maiores serial killers do Brasil, Albino deve permanecer pelo menos 30 anos em regime fechado, mesmo com possibilidade futura de progressão de pena.