Serial killer: estudante de direito é presa acusada de envenenar quatro pessoas

13 de outubro de 2025 às 07:33
Polícia

Foto: reprodução

Por Redação com agências 

A estudante de direito Ana Paula Veloso Fernandes, de 35 anos, foi presa preventivamente acusada de matar quatro pessoas com veneno nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O Ministério Público classificou a mulher como uma “serial killer”, suspeita de agir entre janeiro e maio deste ano com frieza e planejamento.

As vítimas identificadas são Marcelo Hari Fonseca e Maria Aparecida Rodrigues, mortos em Guarulhos (SP); Neil Corrêa da Silva, em Duque de Caxias (RJ); e o tunisiano Hayder Mhazres, em São Paulo. Exames periciais vão confirmar qual substância foi utilizada nos envenenamentos.

Segundo a Promotoria, Ana Paula se aproximava das vítimas fingindo interesse afetivo ou amizade, com o objetivo de se apropriar de seus bens. Ela teria contado com o auxílio da irmã gêmea, Roberta Cristina Veloso Fernandes, e de Michelle Paiva da Silva, filha de uma das vítimas — ambas também presas.

O caso veio à tona após a estudante ser investigada por tentar envenenar colegas de faculdade com um bolo. A Polícia Civil afirma que o episódio foi decisivo para revelar os homicídios. “Através desse inquérito, chegamos à conclusão de que Ana Paula Veloso não era vítima, mas sim uma serial killer”, afirmou o delegado Halisson Ideiao.

Com o avanço das investigações, a Justiça decretou a prisão preventiva da acusada no início de setembro. Segundo o delegado, uma das mortes teria sido encomendada pela própria filha da vítima, que financiou a viagem da suspeita para executar o crime.

Atualmente, Ana Paula está presa em uma unidade prisional em Guarulhos. A irmã Roberta foi detida em agosto, e Michelle, em outubro. Ambas seguem presas temporariamente enquanto a polícia investiga possíveis novas vítimas.

Promotores responsáveis pelo caso reforçaram a gravidade dos crimes: “Estamos diante de uma verdadeira serial killer”, destacaram Rodrigo Merli Antunes e Vania Caceres Stefanoni no pedido de prisão preventiva. O caso segue em investigação.