Comunidades indígenas e moradores criticam prefeita em AL por abandonar estrada de acesso
Por Redação
Moradores do povoado Riacho Branco, na zona rural de Joaquim Gomes, vivem dias de indignação diante da precariedade da estrada que dá acesso à comunidade. O trecho, que deveria garantir mobilidade a dezenas de famílias e comunidades indígenas da região, está praticamente intransitável, especialmente após o período de chuvas, e tem gerado transtornos constantes.
Segundo os moradores, o abandono da via prejudica desde o escoamento da produção agrícola até o acesso a serviços essenciais, como saúde e educação. Ônibus escolares, ambulâncias e veículos de transporte coletivo enfrentam grandes dificuldades para circular, deixando a população em situação de isolamento parcial.
Lideranças comunitárias e indígenas acusam a prefeita de Joaquim Gomes, Rita do Araçá, de negligenciar a manutenção da zona rural e afirmam que promessas anteriores de recuperação da estrada não foram cumpridas. “Estamos esquecidos. Parece que só lembram da gente em época de eleição”, disse um dos moradores.
A insatisfação cresce junto ao sentimento de insegurança, já que emergências médicas podem se agravar diante da demora no deslocamento. Para as comunidades indígenas, a falta de acesso digno reforça a exclusão histórica e limita a circulação de bens e serviços básicos.
Até o momento, a prefeitura não se manifestou oficialmente sobre a situação da estrada do Riacho Branco.