Atiradores invadem casa nos EUA e na saída matam brasileiro que estava em carro estacionado
Por redação com G1
Um brasileiro de Itanhomi, Leste de Minas, foi morto a tiros durante uma invasão na casa onde morava na Filadélfia, nos Estados Unidos. O crime ocorreu na madrugada de terça-feira (17), no bairro de Tacony, zona nordeste da cidade. Ele foi identificado como Cléber Reis, conhecido como “Picapal”.
De acordo com informações divulgadas pela polícia de Filadélfia, o brasileiro morava em uma pensão conhecida como rooming house. Ainda segundo a polícia, dois homens bateram na porta dos fundos do imóvel e foram autorizados a entrar. Eles desceram até o porão, onde encontraram um morador de 49 anos e atiraram várias vezes.
Ao sair da casa, durante a fuga, os invasores atiraram em Cléber, que havia acabado de chegar e ainda estava dentro do carro, estacionado em um beco nos fundos da residência. Ele morreu ainda no local. Já o outro morador sobreviveu e foi levado ao hospital Jefferson Torresdale, onde passou por cirurgia.
O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia da Filadélfia. Imagens de câmeras de segurança da região estão sendo analisadas, mas nenhum suspeito foi preso até o momento.
A polícia local não divulgou oficialmente o nome da vítima, pois aguarda a notificação formal da família.
Segundo informações de uma amiga da vítima, Cléber Reis era pai, morou por um período em Sarasota, na Flórida, e atualmente vivia na Filadélfia, onde trabalhava com construção civil.
O que diz o Itamaraty
O Ministério das Relações Exteriores informou que, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Nova York, acompanha o caso, em contato com a família da vítima e com as autoridades locais.
O órgão esclareceu que, em situações de falecimento de brasileiros no exterior, as embaixadas e consulados prestam assistência consular, orientam os familiares e cuidam da emissão de documentos, como o atestado consular de óbito, após os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais.
O Itamaraty reforçou ainda que o traslado dos corpos é uma decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos, conforme prevê o decreto nº 9.199/2017.
Por fim, o ministério ressaltou que, por questões de privacidade e por força da Lei de Acesso à Informação, não divulga dados pessoais de cidadãos nem detalhes sobre o tipo de assistência prestada.