Zé Bruno, da banda Resgate, critica mercado gospel: “Não é evangelístico”

08 de maio de 2025 às 10:57
Gospel

Fuzico Gospel

O pastor e músico Zé Bruno, conhecido por liderar a banda cristã Resgate, fez declarações contundentes sobre o atual cenário da música gospel durante sua participação no podcast Starling Cast. Com uma trajetória marcada por composições que mesclam rock e fé, o cantor refletiu sobre os rumos do segmento e o impacto que ele de fato tem fora dos muros da igreja.

Durante o bate-papo, Zé Bruno questionou a natureza evangelística do mercado gospel, afirmando que o conteúdo produzido majoritariamente é direcionado a quem já professa a fé cristã, e não a quem precisa ser alcançado por ela.

Para ele, o universo gospel não tem como foco dialogar com quem não conhece Jesus, é consumido pelos próprios cristãos.

O artista explicou que enxerga duas vertentes distintas dentro da música cristã: a devocional, voltada para edificação interna dos crentes, e a missional, cujo propósito seria alcançar os que ainda não conhecem o Evangelho. Segundo ele, a indústria gospel está muito mais voltada ao consumo devocional do que ao alcance missionário.

Zé Bruno também aproveitou a conversa para quebrar paradigmas sobre a separação entre música “gospel” e “secular”. Para o pastor, essa divisão é artificial e irrelevante diante do verdadeiro critério que, segundo ele, deveria ser levado em consideração: a qualidade e a mensagem.

“Eu não separo música entre gospel e secular, separo entre boa e ruim. O importante é o conteúdo e a intenção de quem compôs,” disse.

O músico revelou ainda que sua própria playlist pessoal é composta por músicas que fazem sentido em sua caminhada, independentemente do estilo ou da origem. No entanto, reforçou que isso não significa consumir qualquer coisa, mas ser criterioso quanto à mensagem transmitida.

Zé Bruno finalizou alertando para a superficialidade dos julgamentos dentro do meio cristão, especialmente nas redes sociais, onde muitas opiniões são motivadas por polêmicas momentâneas, em vez de uma reflexão mais profunda.

“É um assunto complexo. Tem muita gente que quer só causar dizendo o que pode ou não ouvir, sem entender a essência,” concluiu.

As declarações do vocalista do Resgate ecoaram entre os fãs e nas redes sociais, gerando debates sobre o verdadeiro papel da música cristã no contexto contemporâneo.

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