Suspeito de planejar ataque em show de Lady Gaga é solto

05 de maio de 2025 às 11:00
Brasil

Reprodução

Metropoles

Um dos suspeitos de participar do plano terrorista em show de Lady Gaga em Copacabana foi solto após pagamento de fiança. O homem, identificado como Luis Fabiano da Silva, foi preso, em flagrante, em Novo Hamburgo (RS), por porte de arma ilegal.

Ele foi solto após pagamento de fiança à polícia, segundo informou o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul ao Metrópoles. Apesar do pagamento, o homem passará ainda por audiência de custódia, que ainda não tem data confirmada. “A fiança foi fixada pela autoridade policial, ele está em liberdade e passará por audiência de custódia”, disse o TJRS à reportagem.

À reportagem, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul apenas esclareceu que duas pessoas foram presas na investigação. O do Rio Grande do Sul, por porte ilegal de arma de fogo, e um adolescente no Rio de Janeiro, por armazenar pornografia infantil.

Já Polícia Civil do Rio de Janeiro afirma que os dois envolvidos presos eram chefes do plano de atentado. Não há informações de se o adolescente, que tem 17 anos, segue detido ou se foi liberado.

Caso repercutiu nas redes sociais

O caso gerou revolta nas redes sociais, especialmente pelas circunstâncias em que o suspeito foi encontrado no Rio Grande do Sul e pelas informações preliminares, que indicam que o plano tinha motivações terroristas e mirava crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

A deputada Erik Hilton se manifestou no X, antigo Twitter, e afirmou que a soltura era um “absurdo”.

“O homem acusado de ser líder do grupo que planejou um atentado terrorista no show da Lady Gaga foi solto pela justiça no Rio Grande do Sul após pagar fiança. O grupo que ele liderava também promovia a pedofilia, a misoginia e a LGBTfobia por meio das redes sociais. Além disso, no momento de sua prisão em flagrante, ele estava com uma arma de fogo ilegal”, escreveu Erika na postagem.

Plano de atentado

A Operação Fake Monsters, da Polícia Civil do Rio de Janeiro foi deflagrada nesse sábado (3/5) e impediu um atentado durante o show da artista norte-americana.

Segundo a coluna Mirelle Pinheiro, do Metrópoleso plano mirava crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+ com motivações terroristas e supostos rituais satânicos e os criminosos usariam coquetéis molotov e explosivos improvisados.

A ação, batizada de Operação Fake Monster, desarticulou um grupo extremista que atuava nas redes sociais e promovia discursos de ódio, crimes contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em nove municípios de quatro estados brasileiros, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Em todas as ações, foram apreendidos dispositivos eletrônicos e materiais que agora passam por análise técnica.

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