Defesa de Collor pede prisão domiciliar por questões de saúde: parkinson e bipolaridade
Redação
A defesa do ex-presidente Fernando Collor, preso nesta sexta-feira (25) por corrupção e lavagem de dinheiro, optou por mantê-lo detido em Maceió e solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele cumpra a pena de 8 anos e 10 meses em regime domiciliar. Os advogados anexaram laudos médicos que apontam que Collor sofre de Parkinson, transtorno bipolar e apneia do sono.
Segundo o criminalista Bruno Barros, a Lei de Execução Penal prevê a possibilidade de prisão domiciliar para pessoas com mais de 70 anos e com enfermidades graves, desde que fique comprovada a impossibilidade de tratamento adequado no sistema prisional. O pedido ainda não foi analisado pelos ministros do STF.
Collor foi preso no Aeroporto Zumbi dos Palmares, em Maceió, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A condenação é decorrente de um esquema de corrupção envolvendo a BR Distribuidora, no qual o ex-presidente teria recebido R$ 20 milhões em propina para facilitar contratos com empresas como a UTC Engenharia e Derivados do Brasil, oferecendo apoio político em troca.