Presidente do Paraguai exige respeito após suposta espionagem da Abin

05 de abril de 2025 às 07:11
Mundo

Foto: Reprodução

CNN Brasil

O presidente do Paraguai, Santiago Peña, afirmou, nesta sexta-feira (4), que o país “exige respeito” após o escândalo detonado pela informação de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teria espionado seu país.

“Não falei com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem esclareço, tenho uma excelente relação Nós criamos uma grande relação pessoal como chefes de Estado. Mas esse é um problema e é grave, que vai além do Peña ou do Lula, é um problema de Estado”, disse a jornalistas em um ato.

Peña voltou a afirmar que o episódio abre uma velha ferida em relação à Guerra do Paraguai, promovida contra o país no século XIX pelo Brasil, pela Argentina e pelo Uruguai. “O Paraguai ainda não se recuperou do que foi essa guerra fraticida”, disse, sobre o conflito que matou grande parte da população do país.

“Infelizmente essa atitude de um governo, não importa quem era o presidente, se era uma questão externa ou interna, esse é um problema de Estado, e o que nós pedimos é que seja esclarecido.

Ele ressaltou as medidas tomadas por seu governo, de chamar o embaixador em Brasília, Juan Ángel Delgadillo, para consultas; apresentar uma carta para o embaixador brasileiro em Assunção, José Antônio Marcondes, pedindo explicações ao Brasil sobre a espionagem; iniciar investigações sobre a espionagem e os ; e suspender as negociações do Anexo C do tratado da hidrelétrica de Itaipu até que a situação seja esclarecida.

“Estávamos olhando para a China e hoje soubemos que nosso vizinho estava fazendo ações de espionagem contra nós”, disse, sobre as perícias realizadas previamente ao escândalo, após o governo paraguaio receber informação de que sofria ataques de hacker chineses.

Peña disse ainda que a posição do seu governo é “de Estado”. “Não é somente o governo de Santiago Peña, este é o governo do Paraguai que defende os interesses do Paraguai, e o fazemos de maneira respeitosa a outros países, mas também exigimos que haja respeito ao Paraguai”, concluiu.

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