Andréia Sadi vê padrão em demissões de mulheres no governo Lula e questiona postura do Planalto
Por redação
A jornalista Andréia Sadi, da GloboNews, criticou nesta terça-feira (25) a demissão da ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciada pelo governo Lula. Nísia foi substituída por Alexandre Padilha, então ministro das Relações Institucionais. Para Sadi, o processo que levou à exoneração da ex-ministra repete um padrão visto anteriormente com outras mulheres do alto escalão.
A apresentadora lembrou que Trindade é a terceira mulher a deixar o governo sob circunstâncias semelhantes. Antes dela, a deputada federal Daniela Carneiro (União Brasil-RJ), que comandava o Ministério do Turismo, e a ex-jogadora de vôlei Ana Moser, ex-ministra do Esporte, também foram demitidas após um período de desgaste dentro do governo.
Durante o programa Estúdio i, Sadi classificou a condução do caso como “um vexame” e criticou a forma como as demissões ocorreram. “Nísia, mais uma mulher sendo fritada no governo Lula. Quer demitir? Quer trocar? Prerrogativa do presidente, tudo certo, mas faça de uma forma correta”, declarou.
A jornalista ainda comparou a situação com a gestão anterior, afirmando que, se o mesmo ocorresse no governo Bolsonaro, a repercussão seria diferente. “Muita coincidência, sempre com mulheres no governo. Quando a gente fala de repercussão na base do governo Lula, eu quero ver o quanto isso repercute também (…) Se fosse o governo Bolsonaro, a esquerda ia estar caindo de pau em cima”, afirmou.