"Vida ilibada": irmã da procuradora-geral critica postura de Samya após ataques a Marina Cintra

07 de dezembro de 2025 às 11:00
Política

As declarações de Luana ocorrem após Samya Suruagy publicar nas redes sociais uma mensagem irônica afirmando que Marina “não teria aceitado o fim do relacionamento” - Foto: Reprodução

Por Vinícius Rocha/Francês News

A advogada Luana Amaral, irmã da procuradora-geral do Estado, Samya Suruagy, divulgou um posicionamento crítico à postura adotada pela chefe da PGE após publicações direcionadas à ex-primeira-dama Marina Cintra. Em manifestação pública, Luana afirmou considerar “muito feio” o comportamento da procuradora-geral e declarou que a função exige postura compatível com responsabilidade institucional, discrição e respeito. Ela destacou que tais requisitos se tornam ainda mais relevantes diante das alegações feitas por Marina, que buscou proteção judicial “como mulher e cidadã que é”. Na avaliação de Luana, por integrar um governo que se apresenta como defensor das mulheres, a procuradora-geral “não deveria dar exemplo contrário”.

A advogada também respondeu às insinuações feitas por Samya e ao uso do termo “vigaristas” na publicação. Em defesa de sua própria integridade, afirmou: “Sou uma mulher do bem, mãe, advogada, empresária e tenho vida profissional ilibada e minha vida é aberta”. Em seguida, acrescentou que “se a polícia, a Justiça, o Ministério Público ou qualquer outro órgão competente lhe investigar e investigar a Procuradora-Geral do Estado, saberão quem é vigarista”. O posicionamento tornou visível uma divisão interna no entorno familiar da procuradora-geral e ampliou a repercussão política do episódio.

As declarações de Luana ocorrem após Samya Suruagy publicar nas redes sociais uma mensagem irônica afirmando que Marina “não teria aceitado o fim do relacionamento”, sugerindo que ela deveria “ir ser feliz” e insinuando que estaria sendo influenciada por “vigaristas”. A procuradora-geral também mencionou as filhas de Marina e compartilhou o print da decisão judicial que negou o pedido de medida protetiva feito por ela com base em alegações de violência psicológica.

A publicação de Samya foi interpretada como uma tentativa de descredibilizar Marina Cintra, que hoje é cotada para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026 e atua politicamente alinhada ao grupo de oposição liderado pelo prefeito JHC. A crise entre os grupos se intensificou após a exoneração de aliados de Marina no governo estadual, fato que precedeu seu afastamento definitivo do governador Paulo Dantas.