Pré-candidatura de Renan Filho gera críticas e é apresentada como garantia de estabilidade em AL
Por Redação
A pré-candidatura de Renan Filho (MDB) ao governo de Alagoas voltou a movimentar o cenário político no estado. Críticos afirmam que o projeto não nasce da vontade popular, mas de um “arranjo de poder” que envolve o apoio do governador Paulo Dantas, da Assembleia Legislativa, do senador Renan Calheiros e de prefeitos aliados. Para eles, a transição busca assegurar tranquilidade ao grupo político, deixando de fora a participação direta do povo.
Em resposta, o ministro dos Transportes destacou neste sábado (30), durante a entrega de um trecho duplicado da BR-101 em São Sebastião, que sua candidatura é a que mais une lideranças políticas no estado.
“Nosso grupo político entende que a minha candidatura é a que mais une pessoas. Atende aos anseios do governador Paulo Dantas, às expectativas do senador Renan Calheiros, dos deputados estaduais e dos prefeitos. Essa estabilidade dá força à candidatura e garante que o grupo esteja unido e integrado. Estou preparado para deixar o ministério em abril e me tornar novamente candidato a governador”, declarou.
Renan Filho citou como legados de sua gestão e da administração atual o ajuste fiscal, a redução da violência e os investimentos em creches. Entre as prioridades futuras, destacou a criação de um hospital do câncer, políticas de atenção ao autismo e a ampliação da geração de empregos de melhor qualidade.
“Alagoas avançou comigo, avançou com Paulo, e juntos a partir de 2026 vamos ter que dar um novo salto. O estado tem crescido mais que seus vizinhos, mas precisamos gerar cada vez mais empregos e melhores condições para a população”, disse.
O ministro também elogiou o governador Paulo Dantas, classificando-o como “um quadro de projeção nacional”. Segundo ele, “ser ministro é até mais simples do que governar um estado. Quem governa um estado está preparado para qualquer missão na política”.