Horas após ir às redes pedir Pix, Zambelli diz ter arrecadado R$ 166 mil

20 de maio de 2025 às 11:11
Brasil

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CNN Brasil

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi às redes sociais na segunda-feira (19) pedir doações para arcar com multas judiciais que foi condenada a pagar. Algumas horas após a publicação, a parlamentar fez uma nova postagem dizendo já ter arrecadado cerca de R$ 166 mil.

Na semana passada, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, a parlamentar a dez anos de prisão por invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserção de documentos falsos. A deputada ainda pode recorrer da decisão.

Os ministros do Supremo determinaram que Zambelli e o hacker Walter Delgatti Neto — também condenado no caso — paguem uma indenização no valor de R$ 2 milhões. Além disso, os magistrados estabeleceram também a perda de mandato da deputada.

“Hoje, venho aqui com o coração apertado, mas com coragem para enfrentar multas milionárias, mesmo sem ter cometido crime, por lutar pelas liberdades que acredito. Antes mesmo do fim do processo, a Justiça já pode exigir esse pagamento — e eu não tenho como arcar sozinha com isso”, escreveu Zambelli em seu perfil nas redes.

Segundo a própria deputada, ela responde a pelo menos 20 processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por divulgação de notícias falsas.

“Não está fácil a minha situação. Eu vivo com o meu salário de deputada, que não é baixo, mas que com essa quantidade de multas fica impossível. Preciso levantar recursos para poder pagar as multas no TSE, para pedir tranquilamente a suspensão do meu processo. Quero pedir a sua ajuda. O quanto você puder ajudar“, pediu Zambelli a seus seguidores.

Em março, o plenário do STF formou maioria para condenar a parlamentar pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo. Na véspera do segundo turno em 2022, Zambelli empunhou uma arma de fogo e perseguiu um homem na região dos Jardins, em São Paulo.

A pena fixada pelo relator do processo, ministro Gilmar Mendes, foi de 5 anos e três meses de prisão. Mesmo com a maioria formada, o ministro Nunes Marques pediu mais tempo para análise do caso, adiando assim sua conclusão.

Para Zambelli, no entanto, tudo não passa de “perseguição política”.

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