Conib acusa Lula de antissemitismo por declaração sobre Gaza

12 de maio de 2025 às 07:13
DECLARAÇÃO

Foto: reprodução

Por redação com O Antagonista

Confederação Israelita do Brasil (Conib) acusou o presidente Lula (PT) de fazer uma declaração antissemita ao afirmar que Israel comete um “genocídio” contra mulheres e crianças na Faixa de Gaza “a pretexto” de eliminar terroristas.

“Acusar judeus de matar crianças é uma das formas mais antigas e deploráveis de antissemitismo”, afirmou em nota Claudio Lottenberg, presidente da entidade. Ele classificou a fala como “lamentável e perturbadora” e disse que Lula promove um “libelo antissemita pelo mundo”.

Segundo Lottenberg, a retórica do presidente é “irresponsável e destrutiva” e pode gerar riscos à comunidade judaica no Brasil.

A Conib rebateu o conteúdo da fala de Lula, argumentando que o conflito em Gaza foi iniciado pelo Hamas — grupo terrorista que, segundo a entidade, “se esconde atrás da população civil e de reféns israelenses” para executar um plano genocida contra Israel.

O que Lula disse?

A declaração de Lula foi feita no sábado, 10, durante entrevista a jornalistas em Moscou, na Rússia, onde o presidente participou de um desfile militar a convite do ditador Vladimir Putin.

“Na Faixa de Gaza é um genocídio, de um exército muito bem preparado contra mulheres e crianças, a pretexto de matar terroristas. Já houve caso de explodirem um hospital e não ter um terrorista, só mulher e criança”, afirmou Lula.

O presidente brasileiro tem criticado as ações militares de Israel na Faixa de Gaza e repetido que o governo de Benjamin Netanyahu promove um “genocídio” contra os palestinos.

Festa militar de Putin

No sábado, Lula (PT) defendeu em Moscou sua participação na cerimônia militar promovida pelo ditador Vladimir Putin para marcar os 80 anos da derrota do nazismo. A celebração, transformada em demonstração de força pelo líder russo, gerou críticas internacionais e dentro do Brasil.

Segundo Lula, as reações negativas — sobretudo na Europa — são uma “exploração política”. 

O presidente minimizou o uso político do evento por Putin e reforçou que a posição do Brasil sobre a guerra na Ucrânia é “muito sólida”, em referência à proposta de paz defendida com a China: “Essa guerra só pode acabar se os dois quiserem”.

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