Gilberto Gonçalves x Prefeito Carlos: clima de “Guerra Fria” toma conta de Rio Largo

07 de maio de 2025 às 09:51
Política

Reprodução

Redação

A cidade de Rio Largo, na Região Metropolitana de Maceió, vive um clima político tenso e marcado por desconfianças e manobras nos bastidores desde o rompimento entre o ex-prefeito Gilberto Gonçalves e seu sobrinho e atual chefe do Executivo, Carlos Gonçalves — que agora prefere ser chamado apenas de Carlos. A ruptura entre os dois políticos, antes aliados e herdeiros de um mesmo projeto de poder, transformou a paisagem política do município em um verdadeiro cenário de "guerra fria".

O episódio mais recente e controverso ocorreu com a circulação de uma suposta carta de renúncia atribuída ao prefeito Carlos. O documento, que teria chegado à Câmara Municipal de forma extraoficial, foi rapidamente tratado como uma tentativa de golpe político por aliados do atual gestor, que negou qualquer intenção de deixar o cargo e repudiou publicamente o que classificou como "armação" para afastá-lo do poder.

Fontes ligadas ao governo municipal apontam que a manobra teria partido de setores ligados ao ex-prefeito Gilberto Gonçalves, que governou Rio Largo por dois mandatos consecutivos e foi responsável direto pela ascensão do sobrinho à prefeitura. Desde então, porém, os laços familiares foram substituídos por rivalidades e disputas por espaço político. Gilberto, que mantinha forte influência nos bastidores da atual gestão, teria perdido terreno e hoje atua como um opositor velado.

Carlos, por sua vez, busca se firmar como figura independente e adota uma comunicação que rompe com o sobrenome familiar. Nas redes sociais, nas agendas públicas e nos bastidores, tem feito questão de ser chamado apenas de Carlos, numa estratégia que reflete seu desejo de romper definitivamente com a sombra do tio.

O clima nos bastidores políticos de Rio Largo é descrito por interlocutores como “tenso e silenciosamente bélico”.

Para a população, resta a preocupação com os efeitos desse embate na gestão da cidade. “Enquanto eles brigam, a gente fica sem saber se as promessas vão ser cumpridas”, comentou uma moradora do bairro Mutirão.

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