Bolsonaro minimiza denúncia da PGR: 'Caguei para a prisão'

20 de fevereiro de 2025 às 14:58
POLÍTICA NACIONAL

Foto: reprodução

Por redação com Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quinta-feira (20/2), que a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) não passa de uma “narrativa” e que está com a “consciência tranquila”.

Diante de uma plateia de apoiadores, Bolsonaro minimizou a possibilidade de ser preso e debochou da situação. “O tempo todo falam: ‘Vamos prender o Bolsonaro’. Caguei para a prisão!”, ressaltou.

Durante evento com filiados do PL, Bolsonaro disse não ter “obsessão pelo poder”, mas “paixão pelo Brasil”. Ele criticou as acusações, alegando que “todas as narrativas foram por água abaixo” e ironizou a denúncia da PGR. “Investiram pesadamente agora nessa última: golpe”, declarou. Na ocasião, o ex-chefe de governo e outras 33 pessoas foram denunciadas por tentativa de golpe de Estado.

A denúncia, apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) dois dias antes, aponta o ex-presidente como líder de uma organização criminosa que atuou contra a democracia. Segundo a PGR, o plano tinha um “projeto autoritário de poder”.

O órgão pede que Bolsonaro seja condenado por cinco crimes: liderança de organização criminosa armada; deterioração de patrimônio tombado; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União; e golpe de Estado.

Bolsonaro ironizou as acusações e ridicularizou o fato de ter sido citado como articulador de um golpe enquanto estava nos Estados Unidos. “Eu estava lá com o Pato Donald e a Minnie, e tentei dar o golpe de 8 de janeiro aqui?”, questionou.

Agora, cabe ao STF decidir se aceita ou não a denúncia. Caso seja aceita, o ex-presidente se tornará réu e responderá a um processo penal, no qual poderá ser condenado e preso. Somadas, as penas máximas para os crimes citados podem ultrapassar 40 anos.

Além disso, Bolsonaro voltou a se apresentar como pré-candidato à Presidência em 2026, mesmo estando inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE): “Podem existir pessoas mais preparadas do que eu, mas eu tenho o couro mais grosso”.

Defesa da Anistia

O ex-presidente também reforçou o apoio à aprovação de um projeto no Congresso que prevê anistia aos condenados pelos atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023. Nos últimos dias, Bolsonaro fez apelos a parlamentares aliados na Câmara e no Senado para que o texto avance.

Atualmente, há projetos tramitando nas duas Casas legislativas sobre o tema. O mais avançado está na Câmara dos Deputados e aguarda análise de uma comissão especial, ainda não instalada.

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