Privatização do saneamento de Renan Filho em Alagoas volta a ser alvo de críticas após alagamentos na capital
Redação
A privatização do sistema de saneamento básico de Alagoas, concretizada em 2020 durante a gestão do então governador Renan Filho, voltou a ser alvo de críticas após os alagamentos registrados nesta quarta-feira (5). A BRK Ambiental, responsável pelos serviços de água e esgoto no estado após vencer um leilão de R$ 2,009 bilhões, enfrenta o descontentamento da população diante da ineficiência na infraestrutura e no atendimento.
Os transbordos de esgoto e os alagamentos em diversas áreas de Maceió e região metropolitana evidenciam falhas na drenagem e no saneamento. Moradores criticam a falta de preparo da BRK para lidar com a situação, além de problemas recorrentes, como falta d’água e vazamentos.
Desde a privatização, o modelo foi alvo de questionamentos sobre seu impacto nos serviços essenciais. Agora, diante dos transtornos causados pela chuva, as críticas à gestão da BRK se intensificam, reacendendo o debate sobre a eficácia da medida tomada na administração de Renan Filho.